TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7147/2021 - Segunda-feira, 24 de Maio de 2021
2713
tinha esse gerenciamento e o controle disso. Que a dona Gerciene trabalhava para ele e era secretária
dele. Que ela tinha o controle e ele pagava. Que ao invés de a gente receber. Que a gente n¿o sabia
quem recebia. Que a gente só recebia só no final. Que como n¿o dava tempo de ir até o final por que
eram processos super longos, e n¿o chegou nenhum processo ao final. Que os processos que foram
feitos os acordos ele estava recebendo sem a gente saber. Que a gente só descobriu quando começou
a ter os problemas. Que nós ganhávamos meio salário mÃ-nimo e ganhava um percentual quando o
processo finalizava. Que se as demandas n¿o tivessem sucesso a gente n¿o ganhava nada. Que a
gente só recebia aquele valor de meio salário mÃ-nimo. Que o contato com os clientes a gente
começou a ter quando os processos estavam falhos. Que a gente começou a aprender e verificava que
os processos tinham um questionário. Que neste questionário os preenchimentos eram vagos. Que
n¿o tinha como peticionar em cima daquilo. Que pessoalmente ele fazia esse contato com os clientes.
Que no inÃ-cio era. Que dos nossos clientes n¿o fazia essa prévia. Que só atendÃ-amos ele em
alguns casos. Que a gente n¿o era advogada dele. Que nós tÃ-nhamos os nossos clientes. Que esses
relatórios vagos eram dos casos especÃ-ficos dele que eram encaminhados. Que ele fazia o contato
prévio e encaminhava para fazer esse peticionamento. Que depois de um tempo a gente começou a
fazer audiência. Que por que começou a ter audiência em Itaituba e Alenquer e vários outros lugares.
Que os outros advogados iam p ra lá. Que a gente n¿o viajava quase eu a Tamy. Que primeiro que a
gente tinha famÃ-lia. Que n¿o dava para ficar no trecho. Que a gente ficava mais aqui. Que os outros
advogados eram diferentes. Que eles ficavam lá a gente n¿o. Que o que acontecia era que a gente
n¿o sabia o que acontecia nos bastidores. Que esses contratos tinham quando a gente conhecia e
explicava como era que funcionava para os clientes. Que os que eles faziam era uma incógnita porque a
gente n¿o tinha participaç¿o. Que chegou a ver alguns desses contratos. Que quando a gente
descobriu que era dona Gerciene que ia ao banco. Que ele n¿o entrava no banco que ele ficava duas
quadras do banco. Que ele n¿o ia para linha de frente. Que ele fazia todo o negócio. Que ele colocava a
secretárias para ir e os outros. Que n¿o era só a dona Gerciene que ia. Que a depoente n¿o lembra
se o nome dele constava como advogado no contrato e nem que havia devido honorários ou despesas a
ele. Que a dona Gerciene era a secretária do escritório dele. Que para mim isso foi danoso. Que eu
achei que ia ter um upgrade na minha carreira. Que é muito frustrante porque na verdade eu acho que
todos nós fomos usados. Que ele já vinha com uma vasta experiência de outros estados com um
monte de gente de fora. Que n¿o tinha só ele tinha vários escritórios. Que tinha um monte de gente
que fazia isso. Que quando a gente saiu da faculdade ninguém explicou pra gente nem como era
horário e nem como cobrava honorário. Que a gente só queria trabalhar. Que a gente dava cart¿o
até na rua. Que a gente n¿o sabia como funcionava o recebimento por que é uma coisa de outro
mundo o RPV. Que ele é muito inteligente. Que eu acho que todos nós fomos vÃ-timas dele. Que até
a dona Gerciene foi vÃ-tima porque o que ela fez foi cumprir ordens. Que ela era a pessoa de confiança
dele. Que ela ia para os outros escritórios e eu só conhecia o de Itaituba. Que a depoente n¿o sabe se
a Gerciene começou a trabalhar em Santarém ou veio de um outro lugar. Que quando eu conheci a
dona Gerciene já foi lá e ela já era secretária. Que acha que a Gerciene tinha um relacionamento
afetivo com o Erialdo. Que eu nunca vi nada e que n¿o posso afirmar. Que eles tinham bastante
intimidade. Que n¿o sabe se atualmente eles continuam mantendo contato ou se ela continua
trabalhando para ele. Que ele continua atuando em outros munÃ-cipios. Que a gente ouvi falar por que a
gente continua militando e atendendo. Que n¿o sabe se ele atua da mesma forma. Que eu sei que ele
continua no mercado. Que o Erialdo era o chefe da aç¿o. Que a Gerciane era quem recebia os valores.
Que era ela quem administrava e fazia a gest¿o do escritório. Que ela n¿o sabia tudo que entrava e
saÃ-a. Que ela sabia bastante. Que eu n¿o sei a formaç¿o dela porque a gente ia lá poucas vezes.
Que eu n¿o sei a qualificaç¿o dela. Que a Berenice Lima Guimar¿es era a cliente da
depoente. Que era cliente particular da depoente. Que n¿o tinha nada a ver com o escritório dele. Que
essa cliente tinha que sacar um dinheiro. Que ela tinha que sacar um dinheiro que era dela. Que nós só
orientamos ela sacar esse dinheiro que estava no nome dela. Que ela n¿o precisava de intermediário
nenhum. Que eu pago imposto. Que eu peço para ser vinculado e destacado nos autos os meus
honorários. Que a orientaç¿o que a gente dá para cliente é que o valor já estava liberado est aqui
o seu papel e o cliente tem que comparecer em tal banco munido do RG e CPF. Que só eles podem
sacar porque vem pelo número do CPF deles. Que eu n¿o sei como foi que eles conseguiram sacar.
Que no caso especÃ-fico dessa cliente os honorários da depoente já haviam sido pagos. Que a parte que
ele a ficou para receber era só a parte dela. Que pelo que eu me lembro em regra a gente junta o
contrato de honorários e pede o destacamento. Que tem uns que n¿o tinha contrato, mas tinha recibo e
comprova tudo. Que a gente n¿o acompanha o cliente no banco. Que via de regra a depoente faz dessa
forma. Que quando n¿o faz dessa forma o cliente já paga pessoalmente ou faz a transferência pela a